O governo de coligação liderado pelo social-democrata, Robert Fico, obteve, na sexta-feira, dia 4, o voto de confiança do parlamento da Eslováquia, onde conta com o apoio de 85 dos 150 deputados.
Durante o debate que precedeu a votação, os deputados da oposição criticaram duramente o programa do governo, que acusaram de pretender reverter as reformas liberais realizadas na anterior legislatura, de ser «despesista» e representar «um passo atrás» para o país.
A primeira decisão do novo governo foi anunciar a eliminação da taxa moderadora, no valor de 20 coroas (50 cêntimos), para os utentes dos serviços de saúde. O primeiro-ministro prometeu ainda compensar a maioria dos eslovacos pela subida vertiginosa dos combustíveis e criar um subsídio de Natal que será pago já no final deste ano aos cidadãos de menores rendimentos.
Depois da vitória nas recentes legislativas, o partido Smer (social-democrata) de Robert Fico firmou um acordo de governo com o Movimento para uma Eslováquia Democrática (HZDS), de Vladimir Meciar, e com o polémico Partido Nacionalista Eslovaco, (extrema-direita) de Jan Slota, que professa ideias racistas e xenófobas.
Em resultado desta aliança, o Smer foi suspenso do Partido Socialista Europeu.